MAX WEBER, intelectual e sociólogo alemão, um dos modernos funsadores da sociologia, juntamente com KARL MARX, VILFREDO PARETO e ÉMILE DURKHEIM. É conhecido sobre tudo pelo seu trabalho sobre sociologia da religião e pelo seu estudo da burocratização da sociedade.
Seus estudos sobre a burocracia da sociedade tiveram grande importância no etudo da " Teoria da Burocracia", dentro do campo de estudo da administração de empresas.
A Ciência WEBIANA se define como um esforço destinado a compreender e a explicar os valores aos quais os homens aderiram e as obras que construíram. Ele considera a sociologia como uma ciência da conduta humana, na medida em que essa conduta é social. Nega DURKHEIM quando afirma que nenhuma ciência poderá dizer ao homem como deve viver, ou ensinar às sociedades como devem se organizar. Mas, também nega MARX quando diz que nenhuma ciência poderá indicar à humanidade como será o seu futuro.
O texto de MAX WEBER fala de três tipos de dominação legítima: A Dominação Legal, A Dominação Tradicioanl e a Dominação Carismática.
NA DOMINAÇÃO LEGAL, para WEBER, o dever da obediência está graduada numa hierarquia de cargos, com subordinação dos inferiores aos superiores. Tipo aquele que ordena é o superior. Também quem ordena obedece. Essa forma de dominação é sustentada por regras, regulamentos e leis. Quando elas falham, valem pontos de vista de conveniência, "sem consideração da pessoa." Correspondem a esse tipo de dominação,principalmente as empresas capitalistas privadas.
WEBER concebia que o desenvolvimento do capitalismo devia-se em grande parte à acumulaçao de capital a partir da idade média. Mas os pioneiros desse capitalismo pertenciam a seitas puritanas e em função disso levavam a vida pessoal e familiar com bastante rigidez. As convicções religiosas desses puritanos os levavam a crer que o êxito econômico era como uma benção de Deus. Aquele defendia o capitalismo pela existência de empresas cujo objetivo é produzir o maior lucro possível, e cujo meio é a organização racional do trabalho e da produção. É a união do desejo do lucro e da disciplina racional que constitui historicamente o capitalismo.
DOMINAÇÃO TRADICIONAL se dá, em virtude da crença na santidade das ordenações e poderes senhorais. Seu tipo mais puro é o da dominação patrialcal, quem manda é o " senhor" e quem obedece são os "súditos".
As relações gerais são reguladas pela "tradição", pelo privilégio, pelas relações de fidelidade feudais ou patrimoniais, pela honra estamental e pela boa vontade.
O tipo mais puro de dominação tradicional é a "patrialcal", o pai de família é o chefe, que assume a autoridade légítima. Podemos pegar como exemplo a obediência dos filhos em relação aos pais, que se dá pelos costumes e tradições.
A ação tradicional é aquela ditada pelos hábitos,costumes , crenças transformadas numa segunda natureza, para agir conforme a tradição o ator não precisa conceber um objeto, ou um valor nem ser impelido por uma emoção, obedece a reflexos adquiridos pela prática.
DOMINAÇÃO CARISMÁTICA. Na dominação carismática o tipo que manda é o líder e quem obedece é o apóstolo. Essa dominação baseia-se na crença e acontece em virtude da devoção afetiva da pessoa dominada, mas também a idolatria pode terminar quando essas qualidades de profeta, herói(carismas), não forem mais atribuídas ao dominante.
Num quadro administrativo a pessoa não é escolhida segundo sua qualificação pessoal, e sim pelo seu carisma. Na autoridade carismática a fé e o reconhecimento são considerados um "dever" que deve ser cumprido, com pena de castigo.
Sem dúvida, a autoridade carismática é uma das grandes forças revolucionárias da história, porém em sua forma totalmente pura tem caráter eminentemente autoritário e dominador.
Na concepção dos autores WEBER e DURKHEIM há uma separação entre ciência e ideologia. Para WEBER a esfera da política é irracional, influenciada pela paixão e a esfera da ciência é racional, imparcial e neutra. Para DURKHEIM política é a relaçãao entre governantes e governados.
Entretanto, na concepção de MARX não tem como se dissociar ciência e ideologia, pois para ele ideologia faz parte da ciência. Segundo ele ciência é ciência porque explica o objeto tal como ele é, porém o conhecimento não é neutro. Política para este também é luta, mas não de indivíduos como para WEBER, é, sim, luta de classes.
WEBER defendia que para todas as disciplinas, tanto as ciências naturais como as ciências da cultura, "O CONHECIMENTO É UMA CONQUISTA QUE NUNCA CHEGA AO FIM. SERIA NECESSÁRIO QUE A HUMANIDADE PERDESSE A CAPACIDADE DE CRIAR PARA QUE A CIÊNCIA DO HOMEM FOSSE DEFINITIVA.
